terça-feira, 19 de abril de 2011

homenagem a minha amada cidade que completa 51 anos!

Brasília
Brasília uma jovem e majestosa cidade
Um sonho que se tornou realidade!
Um desafio para uns oportunidade para muitos.
morar em brasília é simplesmente maravilhoso!
e pra comemorar mais um ano de vida mostrarei poemas que conta um pouco da história de brasília, pois esta cidade inspira os corações poéticos em suas formas e cores. Suas paisagens por si só são verdadeiros poemas, e mesclarei assim o visível e o abstrato que está presente em nossos monumentos.
Brasília!

Brasília tem

Uma esquina

Em cada poeta

E um poema

A cada esquina.


Brasília! 

Tira teus óculos escuros
 
Para enxergares
A claridade
O azul desse céu

Para olhares minuciosamente
 
Para cada ser humano
Ires fundo na sua alma
No seu sofrimento

E sobretudo
 
Para transformares
O purgatório de muitos
Num céu que hoje apenas
É de poucos.
Jô Pessoa, poetisa pernambucana natural de Garanhuns
Poemas transcritos do livro “A Noiva da Esplanada”



A Torre

A torre espia
as pontas dos vôos.
Desde os túneis do sono
ao império das luzes;
da mudez matutina
aos compassos da sombra.
A torre equilibra
as retinas da insônia,
as mímicas, os corpos,
os palácios e as ruas.

No norte da asa
 
os claros doloridos.
(A torre silencia: o ofício
da torre não vai longe.)
Na outra margem do mundo
apinham-se os corpos
em afagos, em lutas,
em soluços, em sonhos.
Sim, a torre espia
do mais puro silêncio.
(Seu oficio é o segredo.)
Joanyr de Oliveira, poeta mineiro, natural de Aimorés.
Poema transcrito da antologia "Poemas para Brasília", de Joanyr de Oliveira.

Conheça mais da arquitetura contemporânea da nossa cidade.


PGU - Procuradoria Geral da União

Vista do Congresso Nacional 
Museu Nacional 
Itamaraty 
Congresso nacional

PARALELO

Entre retas
e curvas inexistentes,
no espírito amistoso,
no misto de sua gente,
pulsa Brasília,
herança prometida.
Quem sonha
acorda Brasília.
Quem deseja
realiza Brasília.
Quem ama
transforma Brasília.

Gacy Simas, poetisa natural do Rio de Janeiro.
Poema transcrito da antologia “Brasilia: Vida em Poesia”, de Ronaldo Alves Mousinho.



Quem não se lembra da musiquinha de niná que embalava os sonhos de criança!? Vejam ela versão "Dragões da independência"! Uma brincadeira que fiz pra mostrar a troca de posto dos dragões da independência. 


Marcha soldado
Cabeça de Papel
 Se não marchar direito
Vai preso no quartel!
O quartel pegou fogo
 A polícia deu sinal
 Acode
 Acode
Acode
A bandeira nacional
Esta troca de posto ocorre a cada 2 horas. Neste prazo de tempo os soldados tem que ficar imóveis não podendo mexer nenhuma parte do corpo. Fico pensando como deve ser quando aparece uma coceirinha no nariz! Bom eles merecem reconhecimento e fazem um belo trabalho.

ODISSÉIA 
  

Há meio século o que todos vêm buscar 
nos traços lúcidos de Lúcio, 
nas curvas de Oscar? 
Brasília com rodas, rodas aos milhões, 
rodas de amigos, rodas de bar? 
  
Há meio século o que todos vêem 
nas curvas de Lúcio, nos traços lúcidos de Oscar? 
  
O mundo gira, o Brasil roda, 
cai cá, no centro. 
Nos traços faceiros de Lúcio, 
nas curvas fascinantes de Oscar. 
  
Há meio século o que todos vêm buscar? 
Os frutos nas ruas, as cigarras nas quadras, 
o “concreto”, uma chance, uma luz, espaço, bom ar? 
  
Nos fascinantes traços de Lúcio, 
nas curvas faceiras de Oscar. 
  
Há meio século o que todos vêm buscar? 
O poder, poder dizer, poder falar? 
Para reclamar os traços de Lúcio e 
as curvas de Oscar. 
  
O que todos vêm buscar? 
Estudar os traços e curvas de Lúcio? 
Estudar nos traços e curvas de Oscar? 
  
A fé, Ana Lídia, a lagoa do sapo, ou lobo-guará? 
O céu, lindo céu, limpo véu? 
  
A coruja sobre o “pardal”, a água doce? 
Os Cruzeiros, a torre, o Lago Paranoá? 
  
Vieram para morrer, para mandar, vieram para morar, 
para lucrar, vieram para sonhar, 
nos traços de Lúcio, nas curvas de Oscar. 

  
    
Post Ricardo Ribeiro
 


A Aurora de Brasília!
Final de tarde de brasília é um espetáculo a parte
 o céu enche de cores, de raios celestes multi-coloridos
tons em azul, as vezes mel, as vezes laranja, anil...
um convite sedutor para a noite que chega.
  
A aurora de brasília 
Setor Hoteleiro sul 
monumento JK

Cidade Brasília


A cidade corre
Louca emotiva 
nas asas do avião


As pessoas andam
desatentas
aos prédio da solidão


Os edifícios néons
neoletreiros
das imagens de televisão


A cidade futurista
fruto guerreiro
aos drama da União


Os pássaros
deltas estrelas
no céu anil


A cidade cinza
transmuta
na verde cidade


A cidade
Brasília


Jorge Amâncio, poeta e professor

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