Publicação: 11/04/2011 12:18 Atualização:
Técnicos da Defesa Civil do Distrito Federal e engenheiros da Universidade de Brasília (UnB) concluiram que o prédio onde funciona o Instituto Central de Ciências (ICC), também conhecido como Minhocão, não sofreu danos estruturais. Não há, no entanto, previsão para que o prédio interditado desde domingo (10/4), devido aos estragos causados pelas fortes chuvas, seja liberado.
Poucos professores e alunos tiveram acesso ao interior do prédio esta manhã. Segundo a mexicana Elena Nava Morales, 30 anos, a sala dos estudantes de pós-graduação de antropologia, foi parcialmente destruída. "Todo o meu trabalho de um ano e meio em campo está molhado. Muitas coisas ainda nem encontrei. Os livros estão pelo chão, misturados com o lixo no meio da água. Estamos em choque", afirmou Elena, preocupada com a possibilidade de não conseguir reaver as informações de que precisa para concluir sua tese de doutorado até o ano que vem. "Vamos esperar para ver o que a reitoria vai fazer".
Elena considera que o volume de chuvas foi atípico, mas que os prejuízos seriam menores caso a universidade recebesse manutenção adequada. "Choveu demais, mas o prédio está muito velho. Já tínhamos problemas antes, sempre que chovia demais enfrentávamos goteiras e até mesmo alagamentos de algumas salas".
O vice-presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Economia, Guilherme Morici Corrêa, concorda que o prédio já precisava de reformas. "Acho que era difícil evitar o que aconteceu porque choveu demais, mas se houvesse infraestrutura melhor, os danos seriam bem menores", declarou Corrêa que, mesmo sem ter entrado no Centro Acadêmico, acredita que muito pouco do material guardado poderá ser salvo. "Todos os arquivos do centro, desde a década de 80, estão aparentemente perdidos. Já havíamos reclamado das infiltrações à prefeitura, mas ninguém nos deu uma resposta".
Poucos professores e alunos tiveram acesso ao interior do prédio esta manhã. Segundo a mexicana Elena Nava Morales, 30 anos, a sala dos estudantes de pós-graduação de antropologia, foi parcialmente destruída. "Todo o meu trabalho de um ano e meio em campo está molhado. Muitas coisas ainda nem encontrei. Os livros estão pelo chão, misturados com o lixo no meio da água. Estamos em choque", afirmou Elena, preocupada com a possibilidade de não conseguir reaver as informações de que precisa para concluir sua tese de doutorado até o ano que vem. "Vamos esperar para ver o que a reitoria vai fazer".
Elena considera que o volume de chuvas foi atípico, mas que os prejuízos seriam menores caso a universidade recebesse manutenção adequada. "Choveu demais, mas o prédio está muito velho. Já tínhamos problemas antes, sempre que chovia demais enfrentávamos goteiras e até mesmo alagamentos de algumas salas".
O vice-presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Economia, Guilherme Morici Corrêa, concorda que o prédio já precisava de reformas. "Acho que era difícil evitar o que aconteceu porque choveu demais, mas se houvesse infraestrutura melhor, os danos seriam bem menores", declarou Corrêa que, mesmo sem ter entrado no Centro Acadêmico, acredita que muito pouco do material guardado poderá ser salvo. "Todos os arquivos do centro, desde a década de 80, estão aparentemente perdidos. Já havíamos reclamado das infiltrações à prefeitura, mas ninguém nos deu uma resposta".
Fonte: Correio Brasiliense
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