02/04/2011
Além do Sudoeste, outras áreas também podem servir como expansão habitacional como o Setor Catetinho que mesmo com decisão judicial contrária a criação, o governo voltou a discutir o assunto.
Uma área verde no Sudoeste pode se transformar em uma nova quadra, com 22 prédios residenciais. Serão seis mil novos moradores e 3,5 mil carros a mais, na região que já tem trânsito difícil. “É impossível andar de carro no Eixo Monumental na hora do rush. Fora as questões como esgoto, água e energia elétrica”, fala o funcionário público Leonardo Santos. “Danos ao meio ambiente, já que é uma das ultimas áreas de cerrado dentro da cidade. Nossa proposta é que se use o potencial turístico, educativo ambiental que o local ainda oferece”, destaca Fernando Lopes, presidente da associação do Parque Ecológico das Sucupiras.
A licença ambiental para a construção foi emitida no último dia do governo anterior. Mas na semana passada, a Secretaria de Meio Ambiente suspendeu a autorização por tempo indeterminado. “Se os procedimentos estiverem todos dentro da normalidade, de conceitos técnicos e ambientais vai dar prosseguimento, caso contrário vamos colocar outras exigências. Realmente verificar como foi feita essa licença no aspecto técnico", diz o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Brandão.
com 22 prédios residenciais. Serão seis mil novos moradores e 3,5 mil carros a mais, na região que já tem trânsito difícil. “É impossível andar de carro no Eixo Monumental na hora do rush. Fora as questões como esgoto, água e energia elétrica”, fala o funcionário público Leonardo Santos. “Danos ao meio ambiente, já que é uma das ultimas áreas de cerrado dentro da cidade. Nossa proposta é que se use o potencial turístico, educativo ambiental que o local ainda oferece”, destaca Fernando Lopes, presidente da associação do Parque Ecológico das Sucupiras.
Na beira da BR-040, também podem surgir novos prédios e lojas. É o Setor Catetinho, mas o local gera polêmica. A área é de proteção de manancial do Ribeirão do Gama, que abastece 30 mil pessoas. Por isso, a criação de um setor habitacional no local significaria grande risco para a população que poderia no futuro, sofrer, por exemplo, com a falta de água. Além dos impactos no trânsito, que já é caótico.
Apesar do alerta de tantos ambientalistas, o novo secretário de Desenvolvimento Urbano voltou a discutir a possibilidade de construir o novo Setor Catetinho. O Ministério Publico já conseguiu liminar na Justiça para evitar qualquer decisão do governo. “Se existem recursos que são escassos, os que estão aí nós temos que preservar e as áreas de proteção de manancial do Setor Catetinho são imprescindíveis para o DF”, relata a promotora Kátia Lemos.
A vendedora Marta Aparecida, que mora perto do local, fez imagens dos animais que vivem na região e discorda da expansão da área urbana. “Outro dia eu tentei filmar uns tucanos que apareceu. Eles aparecem por causa da mata que tem na região, então eu sou contra a construção", fala.
O secretário de Desenvolvimento Urbano, Geraldo Magela, disse que ainda não há decisão sobre o Setor Catetinho e que o projeto será debatido com a sociedade durante a tramitação do Pdot na Câmara Legislativa.
Fonte: DFTV 1ª Edição > 02/04/2011 > Reportagem
Neo Residencias Modernas - Setor Noroeste
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