Depois das Asas Sul e Norte, Guará é a região administrativa com imóveis mais caros do DF e Cruzeiro apresenta o metro quadrado com valor mais elevado
07/04/2011 - O Sindicato de Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF) divulgou o Boletim de Conjuntura Imobiliária referente ao mês de fevereiro. O documento - elaborado com a colaboração técnica da Consultoria Econômica Departamento de Economia da UnB (Econsult) – apresenta dados específicos a respeito de venda e locação de imóveis, além de trazer Águas Claras como a cidade com maior rentabilidade e destaque para os imóveis à venda no Guará.
No mês de fevereiro, estudo analisou 16.046 imóveis residenciais e comerciais destinados à comercialização. A categoria mais frequente na amostra foram os apartamentos de três dormitórios, representando 24% do total. Apartamentos de dois dormitórios também tiveram participação relevante, em torno de 22%.
Segundo a amostra, o preço médio dos apartamentos de dois quartos destinados para venda no Guará aumentou cerca de 30 mil reais, em comparação a janeiro – voltando a ultrapassar os valores encontrados em Águas Claras, o que não era observado há dois meses. Assim, segundo o boletim, o Guará passa a ser a segunda cidade mais cara do DF, em relação às duas opções de imóveis mais ofertadas pelo mercado, atrás somente do Plano Piloto.
A maioria dos outros valores manteve-se em torno do observado em janeiro. “Esta rigidez é compreensível e esperada, uma vez que o mercado imobiliário de vendas depende
de vários fatores, e, devido ao alto valor dos bens negociados e à burocracia, tem taxa de velocidade de venda baixa em comparação a outros setores”, informa o Boletim.
Já em relação ao valor do imóvel por metro quadrado, a variação na dinâmica dos preços é pouco expressiva. Nesse quesito, os apartamentos de dois quartos do Cruzeiro apresentaram o metro quadrado mais elevado, depois dos valores encontrados das Asas Sul e Norte. “Assim como foi analisado para apartamentos, as Asas Sul e Norte também possuem o maior preço mediano com relação a casas. No entanto, ao se analisar o valor do metro quadrado, a situação muda, com Cruzeiro evidenciando o preço mais elevado nesse tipo de imóvel”, destacou o documento do Secovi-DF.
Outro ponto de destaque no Boletim diz respeito ao valor do metro quadrado das casas na Asa Sul e na Asa Norte, que supera os números encontrados nos Lagos Sul e Norte. Vale ressaltar também o alto preço contatado nos apartamentos do Sudoeste.
Locação
Em fevereiro de 2011, foram analisados 2.805 imóveis para locação, sendo 1.974 residenciais e 831 com destinação comercial. De acordo com o Boletim, a locação de imóveis se comporta de forma mais dinâmica em relação à venda. “A locação apresenta preços menores e se trata de investimento menor prazo, com maior procura no mercado e rigidez de negócio. Além disso, é importante lembrar também a influência do IGP-M nos reajustes dos contratos de aluguéis”.
A tendência, mais uma vez, são as quitinetes, seguidas pelos apartamentos de um dormitório. “Diferente dos imóveis destinados para comercialização, a procura no mercado de imóveis destinados a locação é bem maior para imóveis menores, utilizados como investimentos de longo prazo”, conclui o Secovi-DF por meio do Boletim.
No mês de fevereiro, estudo analisou 16.046 imóveis residenciais e comerciais destinados à comercialização. A categoria mais frequente na amostra foram os apartamentos de três dormitórios, representando 24% do total. Apartamentos de dois dormitórios também tiveram participação relevante, em torno de 22%.
Segundo a amostra, o preço médio dos apartamentos de dois quartos destinados para venda no Guará aumentou cerca de 30 mil reais, em comparação a janeiro – voltando a ultrapassar os valores encontrados em Águas Claras, o que não era observado há dois meses. Assim, segundo o boletim, o Guará passa a ser a segunda cidade mais cara do DF, em relação às duas opções de imóveis mais ofertadas pelo mercado, atrás somente do Plano Piloto.
A maioria dos outros valores manteve-se em torno do observado em janeiro. “Esta rigidez é compreensível e esperada, uma vez que o mercado imobiliário de vendas depende
de vários fatores, e, devido ao alto valor dos bens negociados e à burocracia, tem taxa de velocidade de venda baixa em comparação a outros setores”, informa o Boletim.
Já em relação ao valor do imóvel por metro quadrado, a variação na dinâmica dos preços é pouco expressiva. Nesse quesito, os apartamentos de dois quartos do Cruzeiro apresentaram o metro quadrado mais elevado, depois dos valores encontrados das Asas Sul e Norte. “Assim como foi analisado para apartamentos, as Asas Sul e Norte também possuem o maior preço mediano com relação a casas. No entanto, ao se analisar o valor do metro quadrado, a situação muda, com Cruzeiro evidenciando o preço mais elevado nesse tipo de imóvel”, destacou o documento do Secovi-DF.
Outro ponto de destaque no Boletim diz respeito ao valor do metro quadrado das casas na Asa Sul e na Asa Norte, que supera os números encontrados nos Lagos Sul e Norte. Vale ressaltar também o alto preço contatado nos apartamentos do Sudoeste.
Locação
Em fevereiro de 2011, foram analisados 2.805 imóveis para locação, sendo 1.974 residenciais e 831 com destinação comercial. De acordo com o Boletim, a locação de imóveis se comporta de forma mais dinâmica em relação à venda. “A locação apresenta preços menores e se trata de investimento menor prazo, com maior procura no mercado e rigidez de negócio. Além disso, é importante lembrar também a influência do IGP-M nos reajustes dos contratos de aluguéis”.
A tendência, mais uma vez, são as quitinetes, seguidas pelos apartamentos de um dormitório. “Diferente dos imóveis destinados para comercialização, a procura no mercado de imóveis destinados a locação é bem maior para imóveis menores, utilizados como investimentos de longo prazo”, conclui o Secovi-DF por meio do Boletim.
Fonte: Correio Brasiliense
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